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XXIV Congresso Nacional de Executivos de Finanças
24/10/2013

XXIV Congresso Nacional de Executivos de Finanças

O Rio de Janeiro foi palco de discussão dos principais assuntos ligados à economia brasileira

Entre os dias 17 e 18 de outubro, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Rio de Janeiro promoveu o XXIV CONEF – Congresso Nacional de Executivos de Finanças. Com o tema “Oportunidades em Economia e Negócios” o evento foi realizado no Hotel Sofitel, em Copacabana, com o patrocínio da Deloitte, Pinheiro Neto Advogados, PwC, EY, Submarino e Omint. Durante a oportunidade, personalidades da economia brasileira discutiram assuntos da atualidade, como energia, mega eventos esportivos que serão realizados no país, investimentos em infraestrutura, entre outros.

O painel de abertura contou com a participação de Carlos Alberto T. de Oliveira, presidente do IBEF Nacional, José Carlos Monteiro, presidente do IBEF Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza (Pezão), vice-governador do Estado do Rio de Janeiro. Para Monteiro, a participação no evento é uma oportunidade ímpar para discutir a economia em ambiente de negócios, além de ser uma reciclagem pessoal. “O Brasil possui instituições consolidadas, e o brasileiro é ativo com seu futuro. O nosso objetivo aqui é traduzir a realidade que vivemos”, disse ao público presente.

O vice-governador do Estado ressaltou as ações realizadas pelo governo atual, e a importância do investimento, em especial para a segurança pública. “A presença do Estado marca a força do poder público dentro das comunidades, levando toda a infraestrutura de uma cidade para dentro desses parques”.  Pezão também comunicou as perspectivas para o transporte público. O objetivo é que, até 2015, toda a frota seja renovada.

Com o tema “Visão Empresarial da Economia” o primeiro painel contou com a palestra de Roberto Castello Branco, diretor de Relações com Investidores da Vale. O executivo fez um panorama geral da economia mundial, e ressaltou que o Brasil está diante de várias oportunidades para acelerar o crescimento. Para ele, o foco são os recursos naturais. “Precisamos investir em infraestrutura para alavancar a produtividade, além da exploração de recursos naturais como potencial para acelerar o crescimento econômico. A transformação dos recursos naturais em riqueza requer conhecimento e ambiente institucional que incentive o investimento”.

O executivo também falou sobre o projeto Carajás, “um marco na história da mineração global”. Dentre as características destacadas, a principal é a ausência de caminhões, o que permite a preservação ambiental com a redução do consumo de combustíveis.

O segundo painel aconteceu com o tema “Perspectivas atuais do direito empresarial” e foi conduzido por Ricardo Vieira Coelho, sócio da Pinheiro Neto. Contou com a participação de Nelson Eizirk, sócio do escritório Carvalhosa e Eizirik Advogados, Cláudia Zocour, gerente jurídico da Petrobras, Marcos Proença, associado sênior do escritório Pinheiro Neto Advogados, Marcio Costa, sócio do escritório de Advocacia Sergio Bermudes e Luiz André Oliveira, sócio do Escritório de Advocacia Vieira Rezende. Foram discutidas as tendências do moderno direito societário, os regimes de exploração e produção no Brasil – partilha de produção, concessão e cessão onerosa – debêntures de infraestrutura, arbitragem, e a tributação das distribuições de lucros na vigência do regime tributário de transição.

“O momento da infraestrutura no Brasil” foi o tema do 3º painel com a presença de André de Oliveira Câncio, presidente da Queiroz Galvão Infraestrutura, Flavio Decat, presidente de Furnas Centrais Elétricas, Carlos Alberto T. de Oliveira, presidente do IBEF Nacional, Wagner Bittencourt, vice-presidente do BNDES, Theophilo Azeredo, vice-presidente do Conselho de Administração do IBEF Rio de Janeiro e Marcos Varejão, vice-presidente do IBEF Nacional.

O executivo do BNDES comunicou que o banco investira 509,7 bilhões em infraestrutura entre 2014 e 2017, um aumento de 36,2% frente ao realizado entre 2009 e 2012. Só o setor de logística receberá 32% do montante. Ele acrescentou ainda que os investimentos na indústria serão de R$ 1,083 trilhão, agricultura e serviços totalizarão R$ 1,5 trilhão no mesmo período. “O Brasil ocupa a segunda posição na América Latina e 18ª entre os países emergentes em infraestrutura e logística. Isso demonstra que investimentos são indispensáveis para a melhoria da competitividade. O investimento adequado fará com que se atinjam objetivos cada vez maiores”, ressaltou Bittencourt.

Também aconteceu durante o terceiro painel uma homenagem a Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Tradicionalmente, o IBEF entrega o Troféu IBEF a uma personalidade que se destacou durante o ano, cuja atuação teve um desempenho marcante na condução de seus negócios voltados ao desenvolvimento e progresso da economia brasileira. Wagner Bittencourt recebeu a escultura, representando Coutinho.

O quarto painel e último do dia foi realizado sob o tema “O esporte como alavanca do desenvolvimento”. Ary Graça Presidente da FIVB, Sidney Levy, diretor geral do Comitê Rio 2016, Edgar Diniz, presidente do Canal Esporte Interativo, Peter Siemsen, presidente do Fluminense Futebol Clube e Luiz Antonio Paulino, do Ministério dos Esportes participaram da mesa.

Na oportunidade, foram discutidos os desafios, perspectivas e ações frente a um dos maiores eventos esportivos mundiais, principalmente no que se refere às transformações na cidade. Para Paulino, “a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas representam oportunidades únicas que não se repetirão para alavancar a participação do esporte na Economia Nacional e na sociedade. Mega eventos esportivos atuam como catalisadores de mudanças e ações de desenvolvimento.

Segundo dia de Congresso foi marcado com a presença de

grandes nomes da economia mundial

O segundo dia do Congresso teve como primeiro painel o tema “Papéis e desafios dos CFO's em um mundo em grandes transformações”, com a presença de Ronaldo Fragoso, sócio de Consultoria da Deloitte, José Domingos Vargas, Presidente da AgeRio e André Rodrigues, CFO da JHSF. Para os executivos, a função dos CFO's é estratégica para as organizações, pois o profissional consegue ter uma visão completa da empresa. Além de aspectos como renovação, inovação, foco no cliente e no resultado.

Domingos Vargas acrescentou que a competição aumentou muito, e é preciso estar preparado para os desafios atuais. “É essencial que tenhamos uma visão departamental. Entregar os resultados para o acionista é fundamental, porém focar no cliente faz com que a satisfação seja duradoura”.

“Alternativa de hedge accounting em tempos de volatilidade” foi o tema do painel que contou com a presença de Rogério Lopes Mota, sócio da área de Auditoria da Deloitte, Jon Marcus, sócio de Global IFRS &Offerings Services da Deloitte, Eduardo Masson de Andrade Martins, diretor financeiro da Gol Linhas Aéreas Inteligentes e Elcio Mitsuhiro Ito, diretor Financeiro da BRF. Para os executivos, a política do Hedge Accounting facilita o controle da volatilidade dos fluxos de caixa das empresas.

O executivo da Gol também falou sobre o setor aéreo brasileiro e as perspectivas de investimento da companhia. Martins afirmou que a empresa está negociando com três companhias europeias sobre acordos de codeshare, entre elas a Air France e Lufthansa. “Estamos falando de estreitar relacionamento entre companhias aéreas. As duas são fortes”, completou.

Arminio Fraga, sócio da Gávea Investimentos falou durante o painel “Onde Estamos e para onde vamos?”. O executivo apresentou sua visão do modelo político e social brasileiro, e acrescentou que para se obter resultado, é necessário eficiência para crescer.

Renê Sanda, diretor de Investimentos da Previ, Carlos Garcia, sócio-fundador da Itajubá Investimentos falaram sobre “Perspectivas e Estratégias de Investimento no Brasil para os próximos anos”. Os executivos abordaram fundos de pensão e os investimentos futuros.

Em seguida, participaram Edgar D´Andrea, sócio da PwC e Paulo Pagliusi, CEO da Procela Inteligência em Segurança com o tema “Cyber Secutity e Cyber Crime: os desafios para as organizações”. Os executivos abordaram a importância de se trazer e suportar a infraestrutura em um mundo que está cada vez mais virtual.

“Perspectivas e oportunidades na indústria naval e área de óleo e gás” foi o tema do painel que contou com a participação de Sérgio Machado, presidente da Transpetro, Jorge Camargo, Conselheiro do IBP e Marcos Panassol, sócio da PwC. Para os participantes, o Brasil pode se tornar um centro gerador, e consequentemente competitivo, mas é necessário investimentos em novas tecnologias.

O último painel aconteceu com o tema “Perspectivas e Estratégias de investimento no Brasil para os próximos anos”, e contou com Stefan Alexander, partner da Altima Partners, Piero Minardi, sócio da Gávea Investimentos, Patrícia Pratini de Moraes, Head Investment Banking J.P. Morgan Brazil, Paulo Leme, presidente do Conselho de Administração da Goldman Sachs, Mario Malta, diretor do Advent International Funds e André Schwartz, sócio da Brasil Plural. 

O evento contou com cerca de 400 participantes e teve em seus painéis presidentes das seccionais do IBEF como moderadores. 

O IBEF-Rio agradece a presença de todos.

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