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Clipping
Parceria com chineses e fundos de longo prazo
07/08/2013

 

O presidente de Furnas Centrais Elétricas, Flávio Decat de Moura, afirmou nesta quarta-feira que a empresa buscará parceiros privados e fundos como forma de viabilizar sua participação em lei-lões. Explicou que, como Furnas não pode ter 100% dos investimentos, ao final da parceria, os investidores privados passariam seus ativos para serem incorporados a empresa. Mesmo assim, ressaltou que a empresa do grupo Eletrobras pretende realizar investimentos anuais de R$ 4 bilhões em projetos com parceiros nos próximos anos.

“Se faz uma parceria com uma empresa do ramo. O camarada não quer sair. É para ficar um longo tempo. Já a parceria com um fundo, ele quer ganhar dinheiro, e nós estamos fazendo com um fundo da Caixa Econômica Federal e daqui a oito anos há uma saída para ele (fundo) com uma determinada taxa e eles vão embora e nós incorporamos o ativo inteiro” disse, acrescentando que Furnas já têm algumas subestações financiadas dessa forma.

“Nós criamos esse modelo e entramos com uma empresa com 49%. Daqui a oito anos, nós colocamos para dentro”, ressaltou o presidente de Furnas, ao informar que esses fundos der investimentos são administrados pela CEF e Banco do Brasil.

 

 Leilões

 Flávio Decat, que realizou palestra na sede do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), garantiu que Furnas irá participar de todos os leilões, criando para isso uma empresa específica de operação e manutenção (O&M). No entanto, admitiu que, se Furnas não receber os recursos da revisão das linhas de transmissão, que já foi definido por lei (R$ 4 bilhões), faltando apenas a regula-mentação. Fica difícil da empresa participar dos leilões.

Quanto às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), ele frisou que Furnas já assumiu três: Neblina, Sinceridade e Dona Rita. A nova empresa de gestão é que vai ficar encarregada de operar essas PCHs e pode ter parcerias privadas.

“Os chineses são bons parceiros. Não podemos ter medo. A China é um grande país, semelhante ao Brasil em cultura, nem Norte e nem Sul. Temos que trabalhar da mesma forma que trabalhar da mesma forma que trabalhamos com os americanos e europeus. Mas, temos que ter o cuidado de constar nos acordos que os equipamentos serão brasileiros. Eles vem como empreendedores e são muito bem-vindos”, explicou.

 

Custo global

 Quanto ao uso de térmicas e o custo da tarifa, ele ressaltou que o setor elétrico brasileiro é planejado pelo menor custo global (hidrelétricas, eólicas e térmicas). A dependência das térmicas, segundo ele, se dá na medida em que as hidrelétricas não consigam ser viabilizadas por razões ambientais e outras. Por isso, diz, tem que ter térmicas, muito de hidrelétricas e eólicas.

 As térmicas têm que suportar quando os reservatórios não dão conta - disse, informando que o preço é mais alto, mas é feito pelo menor custo global porque as térmicas, de acordo com ele, não operam sempre.

Segundo ele, o sistema elétrico brasileiro é de 60 mil MWmédio. Desse total, 45 mil MW médio são de origem hidrelétricas para anos ruins. Cerca de 15 mil MW médios para térmicas e 3 MW médios para as outras fontes. - Nem sempre os anos ruins são os que tem 5% de probabilidade de ocorrências. Essa é a lógica. A conta dessa número é que dá ao consumidor a menor tarifa.

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